terça-feira, 15 de outubro de 2013

Bater em crianças?

A propósito disto blogue do senhor do dn que a Paula Sofia trouxe para a discussão no FB, a minha opinião é:

 não concordo nada com o senhor do post - de que gostava tanto das crónicas até o ver na tv do mais ppd que há.... Cá em casa não há bater em crianças. Não é porque me falte a vontade - que não falta - não é porque tenha filhas exemplares - que não tenho - é simplesmente porque para uma criança, os pais são aqueles que os defendem de tudo, que são incondicionais, os que nunca podem falhar com eles, mesmo quando o mundo inteiro os abandonar, ignorar, tratar mal. No momento em que assentamos a mão no rabo de um filho, a quem pode ele pedir ajuda? Fica sozinho, de verdade, pela primeira vez. E, apesar de estarmos todos sozinhos - já que de verdade ninguém morre connosco para nos acompanhar - podemos pelo menos suavizar isso junto das nossas crianças, nesta grande mentira boa que é: nunca, nunca vos vamos deixar sós.

Pronto era isto.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Perguntas

- Mamã?
- Sim Laurinha?

- O que é a Lei da Gravidade? É uma coisa muito grave?
- ...

domingo, 22 de setembro de 2013

Sonhar é preciso

- Olha Laurinha sonhei que estava a nevar, esta noite...

- Oh!!!! Podias-me ter chamado para dentro do teu sonho... queria tanto ver como é a neve!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Reciclar é preciso

Recicla-se, entretém-se as crianças e ainda se passa um bom bocado nas bricolages.
Ahhh, e ficam com carrinhos para as corridas...



domingo, 15 de setembro de 2013

Dia zero

Tenho várias questões com o início da escola da Laurinha. 

O principal, claro, é o Acordo Ortográfico. Tenho um kit de emergência fornecido pela Madalena Homem Cardoso aqui https://www.facebook.com/groups/emaccao/permalink/619965331382177/

Vejam, leiam e partilhem: é valioso.
Ou então deixem os vossos filhos aprender "arimética" e fiquem de "espetador"...

Outra questão é a lista do material escolar. Pedem um caderno A5 de capas pretas, sem argolas. 
Ora, já sei que é para não discriminar as crianças desfavorecidas mas - e aqui é que é preciso gastar tempo - um caderno colorido ou decorado pode não ser mais caro que um de capas pretas. Logo o princípio está provavelmente ancorado numa época em que os materiais coloridos eram muito mais caros que os simples e essa realidade pode não se aplicar já. 
Acresce que as crianças se discriminam pela roupa, pelos brinquedos, pelas actividades extra curriculares, pelas viagens nas férias, pelo carro dos pais, etc. etc.

Vai daí que, eu que não compro coisas de marca, que recebo subsídios escolares e não tenho qualquer sinal exterior de riqueza comigo ou com as minhas filhas, não vou levar caderninho preto para a Laurinha, nem material escolar anónimo, massificado. É tudo barato mas é tudo personalizado.


E porquê?

Porque a criatividade se estimula com a diferença, com coisas que nos afectam; deixei a Laurinha escolher os papéis que forram os livros para que goste deles, para que os reconheça visualmente, para que os sinta como seus. Não são iguais a todos os outros porque são dela, para aprender, para crescer. Não são diferentes para dizer que são caros ( porque não são) são diferentes porque todos somos diferentes e se fosse bom andar de uniforme militar o mundo estaria cheio de gente fardada. 

Se nos expressamos com a roupa, o cabelo, a forma como nos apresentamos visualmente ao mundo porque raio logo na primeira classe temos de levar um caderninho preto igual ao dos outros todos???

Estimular a criatividade e a fluência nas Expressões é dar mais ferramentas às crianças para comunicarem, interagirem, participarem no mundo que queremos: diverso, plural, tolerante e humano.

Por isso, não se trata de levar caderninhos coloridos, trata-se de convicção.











Logística

- Mamã?
- Sim Laurinha?
- Olha, eu já sei que os bébés são feitos quando o homem dá beijinhos na mulher e põe a sementinha. Mas agora explica lá: como é que os bébés vão parar à boca do homem ??!!!
- ...

domingo, 8 de setembro de 2013

Livros

A Laurinha escreveu o seu primeiro livro.
Ok são só 5 páginas, mas para tudo há um começo...

Chegou decidida à sala e disse:
- Vou fazer um livro!

- Como se ainda nem sabes escrever?
- Óia: eu pinto e tu escreves o que eu disser.

(O que é que eu podia fazer senão dizer que sim?)

Agora temos um problema: Assírio&Alvim ou
Gradiva? :)